quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O Rei da Comédia


Nenhum gênero é mais popular que a comédia. No teatro do século XVII havia o satírico Molière, depois, com o cinema, que surgiu no final do século XIX, houve a irreverência de Charles Chaplin, o principal expoente do cinema mudo.
Chaplin levava gargalhadas ao público num tempo em que a recessão levava o povo norte-americano ao desespero. Seu humor não era simplesmente uma caricatura, ele fazia severas críticas ao sistema, como em Tempos Modernos (1936), em que o comediante satirizava a forma de produção na fábricas.

O cinema norte-americano não seria o mesmo se não fosse o rei da comédia, Mel Brooks. Filmes como Primavera para Hitler (1964) e Banzé no Oeste (1974) exemplificam o talento do cineasta, que tem a parodia como sua principal característica. Brooks, além de diretor e produtor, é ator, sempre fazendo participações em seus filmes. Em Alta Ansiedade (1977) é possível ver Brooks em sua melhor forma.

Hoje o humor tornou-se um gênero clichê, a comédia escambou para o pastelão, porém sem nenhuma inovação. Até mesmo celebres comediantes, como Steve Martin, caíram na mesmice. Um exemplo é o remaker da Pantera cor-de-rosa, as duas novas continuações tentam repetir o sucesso do personagem, outrora, interpretado por Peter Sellers. Contudo os filmes parecem uma repetição do pior pastelão, Martin até tenta salvar as continuações, mas os roteiros deixam o personagem muito infantilizado. Para os fãs da antiga Pantera fica nostalgia.

As paródias também entraram num show de besteirol. Começou com o filme Todo Mundo em Pânico (2000) e suas seqüências. As produções desse gênero apelam para a pornografia, uma prova da decadência do humor no cinema. Ainda bem que Mel Brooks está vivo, quem sabe não volte a ativa.


Por Paula Aguiar

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Comédia e Romance em um só gênero

A comédia romantica conquistou milhões de pessoas em todo o mundo



A comédia romântica é um dos diversos estilos de se fazer cinema. Esse gênero surgiu com a fusão da comédia e do romance e faz milhares de pessoas em todo mundo se emocionarem e se divertirem em frente à telona.

Geralmente são as mulheres que buscam por este estilo de filme por ser considerada “aguinha com açúcar”, ou seja, narrativas de amor sem muita ação ou suspense. A temática é basicamente a mesma em todas as comédias-românticas. Histórias de amor, que a princípio, parecem impossíveis de acontecer fazem com que os protagonistas passem por momentos dramáticos e cômicos até que no final o casal fica junto.

Esse estilo de filme ficou consagrado devido à atuação de atores de renome no cinema hollywoodiano como, Julia Roberts, Richard Gere, Drew Barrymore e Hugh Grant em filmes como Nunca fui Beijada, Pretty, Amor à segunda vista, entre outros.

A coordenadora de call center Andréa Faria gosta deste tipo de filme principalmente para assistir debaixo das cobertas em um dia chuvoso: “Gosto de assistir vários filmes, e a comédia romântica é bom para se emocionar”relata. Em contrapartida o estudante de jornalismo Bernard Hermógenes gosta do gênero, mas não é o seu preferido: “Não saio de casa para ir ao cinema e pagar para este tipo de filme. Assisto em DVD”.

Anne Paiva


O amor está nas telas


O cinema já contou várias histórias de amor, que emocionaram, fizeram chorar, sonhar e muitas vezes até divertiu o público. Principalmente as mulheres que adoram conferir filmes românticos, mas alguns longas também fizeram sucesso com o público masculino.

Para o estudante Carlos Junio, 27 anos, o filme romântico que mais emocionou foi “A força do destino”, do diretor Taylor Hackford. O longa conta a história de um jovem que decide se tornar um oficial da Marinha, mas para isso tem que passar por um curso preparatório comandado por um enérgico sargento. Mesmo com tantas dificuldades o garoto conhece uma jovem que trabalha em uma fábrica e os dois se envolvem e vivem uma linda história de amor. “O filme casa a música com o roteiro que é bem comovente e ao mesmo tempo emocionante”, contou o estudante.

Já a estudante Naiara Neves, 23 anos, adora assistir filmes românticos sozinha ou acompanhada. O longa “Diário de uma paixão”, do diretor Nick Cassavetes fez a estudante chorar. A obra conta a história de um casal apaixonado que foram separados pela guerra. Décadas mais tarde os dois se reencontram num asilo e o homem relembra momentos antigos para a amada que perdeu a memória. “Quando escolhi assistir ao filme não espera que fosse tão romântico”, disse Naiara.

Filme - Crepúsculo Lua Nova

Por Natália Mara

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Pancadaria marca o novo filme de Sherlock Holmes



O filme escrito por Guy Rytchie aparece nas telas do cinema e não tem
nada haver com com a imagem consagrada do inteligente e famoso
detetive de Londres. Desta vez ele terá "tons de luta tão letais
quanto seu lendário intelecto", conta o material promocional do filme,
que deve estrear no ano que vem.

A idéia é que o filme tenha pouco a ver com as versões anteriores para
o cinema - e foram muitas, com Sherlocks de Charlton Heston a Roger
Moore - e mais com os livros do escritor escocês Arthur Conan Doyle,
que criou o personagem na Inglaterra vitoriana dos anos 1880.

Para os fãs das histórias escritas pelo escocês Arthur Conan Doyle,
eu um pouco triste de acordo com a analista de sistema Geanne Marques,
30 anos, “o importante do personagem de Arthur Conan Doyle, era a um
investigado que conseguia solucionar seus casos de forma
“inteligente”.”

Infelizmente para os fãs de “Sherlocks Holmes” e seu fiel esculdeiro
“Dr. John Watson”, terão que aguradar até janeiro de 2010, é a data
que está previsto para o filme estrear aqui no brasil.



por Ubiratã Teixeira

domingo, 29 de novembro de 2009

A arte da sétima arte



Nem sempre a sétima arte pode, de fato, ser chamada arte. Hoje há uma indústria, que começou com Hollywood, que visa muito mais a lucratividade que realmente o aspecto artístico de fazer filmes. Contudo ainda existem os resistentes, os zelam para que o cinema conserve seu status de arte. Mesmo dentro do próprio cinema norte-americano, que é considerado clichê, alguns cineastas destoam da maioria e impõem, mesmo em obras que visam bilheteria, um toque autoral.


Podemos, dentro dessa linha, citar Martin Scorsese (1942), um diretor que sempre deixou vestígios que o identificassem em seus filmes . Como um marco, Taxi Driver (1976), o primeiro grande sucesso de Scorsese, destaca-se, pois é um filme cheio de tensão e realismo, o que acabou por definir aquilo que seria a marca inconfundível do cineasta.



Dos cineastas americanos, têm também aqueles que são mais heterodoxos, é o caso de David Lynch (1946). Este é um enigma, já esteve envolvido em grandes produções, como Duna (1984) e produções menos convencionais. Império dos Sonhos (2006), protagonizado por Laura Dern, a atriz predileta do diretor, é um exemplo de como Lynch procura inovar, mesmo que perturbadoramente. O filme é um suspense e uma viagem de alucinações, o recurso de câmera solta, ou seja, a câmera acompanha os personagens sem estar presa a um pedestal, dá um toque a mais de realismo na obra. Outra característica de David Lynch são as informações subliminares, que não ficam explícitas, Veludo Azul (1986) é emblemático quanto a esse estilo.



A característica autoral é muito forte, principalmente, na Europa. Nomes como o do sueco Ingmar Bergman (1918 – 2007), do francê Jean-Luc Godard (1930), do dinamarquês Lars Von Trier (1956), do italiano Michelangelo Antonioni (1912 – 2007) e do também italiano Gabriele Salvatores (1950), por exemplo, ajudaram e ajudam a escrever a história do cinema com formas diferenciadas e usando linguagens próprias. Cenas como a do filme O Sétimo Selo (1956), de Bergaman, em que um cavaleiro das cruzadas joga xadrez com a morte, entraram para a antologia do cinema, e demonstram a maestria dessa arte quando se propõe a ser, realmente, uma expressão artística.



Por Carlos Júnio